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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O soneto abaixo foi feito em parceira com a grande poetisa Rachel Rabelo


               Desprendimento


Como vim para o mundo ser ter nada!
Também não levo nada após a vida;
Trouxe apenas minh’alma enternecida,
Deixo aqui, algum verso em revoada! *

Não me vale a nobreza inventada!
Vim pra terra descalça e bem despida;
Nenhum bem vou levar na minha ida,
Fica a arte na voz, por mim cantada. **

Deixo o amor, a justiça e a bondade!
Levo apenas os lírios da vaidade,
De alguns versos falando da criança. *

Ficarão os meus atos de humildade!
Vão comigo os fulgores da verdade,
Construídos com luzes da aliança. **

                                   Gilmar Leite *
                                 Rachel Rabelo**

2 comentários:

  1. Poeta, nossa parceria nasceu no momento em que, você, declamando "Os Flagelados", percebeu minha emoção em meio a um grande público, o qual admirava sua apresentação...Dali minha verve poética começou a pulsar com uma vibração diferente! Ter o prazer de aprender os detalhes do mundo e da escrita da poesia com sua pessoa, são momentos sublimes...E, mais divinal ainda, é poder divídi-los através da escrita exposta em sonetos. É indescritível a magia que me envolve no ato do crescimento do meu ser poeta...E, mais ainda, de poder compartilhar com o seu, os nossos sentires, através da poesia liberta das nossas almas.
    Beijos poéticos
    Rachel Rabelo

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  2. Parabéns, meu caro!
    Parceria de luz, tens tu.
    Rachel, e um verso divino!

    Abraço à ambos!

    Valdir Oliveira

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