Embriagado
Ergo
a taça sem fim da embriaguez,
Faço
um brinde feliz que me fascina,
E,
degluto a grandeza cristalina,
Sem
ter medo da louca insensatez.
Sempre
trôpego, perco a lucidez,
O
torpor do controle me domina,
Sinto
a mente no topo da colina;
E a vertigem me toma de uma vez.
Entre
todos os bêbados do mundo
Sou
o bêbado louco e moribundo
Procurando
na taça uma alegria.
Levo
quedas, mas busco caminhar,
Pois
o álcool que vive a me moldar
No
seu rótulo tem escrito: POESIA.
Gilmar
Leite
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