Pesquisar Este Blog

quarta-feira, 20 de maio de 2015




                  Embriagado

Ergo a taça sem fim da embriaguez,
Faço um brinde feliz que me fascina,
E, degluto a grandeza cristalina,
Sem ter medo da louca insensatez.

Sempre trôpego, perco a lucidez,
O torpor do controle me domina,
Sinto a mente no topo da colina;
E a vertigem me toma de uma vez.

Entre todos os bêbados do mundo
Sou o bêbado louco e moribundo
Procurando na taça uma alegria.

Levo quedas, mas busco caminhar,
Pois o álcool que vive a me moldar
No seu rótulo tem escrito: POESIA.

                                         Gilmar Leite

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário