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quarta-feira, 17 de junho de 2015




               Nova Caminhada


Enterrei um “amor” lá no passado
No profundo porão do esquecimento;
Ele foi carregado pelo vento
Para um campo deserto e desolado.

Sem razão e sem significado
Não habita meu mundo e sentimento;
O deixei para trás, para o relento...
Seu sentido já está desfigurado.

Sua imagem perdeu-se na memória,
Está morta no sepulcro da história,
E o meu peito hoje vive outra jornada.

Como a fênix renasce mais vigorosa,
A minh’alma gigante e portentosa,
Renasceu pra uma nova caminhada.

                                         Gilmar Leite

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