Jornada da Vida
Ao poeta/amigo
Edinaldo Leite
Fiz
calos nos olhos de chorar tanto,
E
nos pés, rachaduras das jornadas;
Muitas
vezes perdi-me nas estradas
Me
afogando nas lágrimas do pranto.
Outras
vezes, senti os doces cantos,
Dos
canários fazendo mil cantadas;
O
cantar de mamãe nas madrugadas
Me
embalando com dúlcido acalanto.
Entre
prantos e risos me fiz gente,
Cultivando
no peito uma semente
De
um adulto com alma de criança.
As
tristezas, sepulto no passado!
No
presente germina o sonho alado
Das
conquistas floridas de esperança.
Gilmar Leite
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