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domingo, 20 de dezembro de 2015



             Jornada da Vida

                          Ao poeta/amigo Edinaldo Leite

Fiz calos nos olhos de chorar tanto,
E nos pés, rachaduras das jornadas;
Muitas vezes perdi-me nas estradas
Me afogando nas lágrimas do pranto.

Outras vezes, senti os doces cantos,
Dos canários fazendo mil cantadas;
O cantar de mamãe nas madrugadas
Me embalando com dúlcido acalanto.

Entre prantos e risos me fiz gente,
Cultivando no peito uma semente
De um adulto com alma de criança.

As tristezas, sepulto no passado!
No presente germina o sonho alado
Das conquistas floridas de esperança.

                                       Gilmar Leite

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