Hospício
da Poesia
Não
é fácil viver a todo instante
Tendo
o peito sangrando de poesia;
O
sentir como sangue borbulhante,
Onde
a artéria do verso me extasia.
Sinto
a dor do sensível na sangria
Derramando
a palavra mais pulsante,
E
me perco, na louca fantasia...
Sem
saber da existência, sou errante.
Pouco
sei o que ocorre no meu peito,
Perco
o jeito, não fico satisfeito,
Fico
a esmo, no verso embriagado.
As
loucuras banais são os meus versos,
Num
hospício dos poemas submersos,
Onde
vivo como um louco internado.
Gilmar Leite
Que lindo!!! Parabéns!!! Você é muito talentoso meu amigo!!!
ResponderExcluirObrigado querida amiga, pelas palavras gentis. Bjs
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