Debaixo do Tamarindo de Augusto dos Anjos
Tronco
do Tamarindo
Quantas
vezes, encostado neste tronco,
O
tristonho Augusto solitário,
Fez
da árvore um mórbido calvário,
Pra
falar do hediondo mundo bronco
Cada
galho inda faz um triste ronco
Relembrando
o abraço solidário,
Duma
árvore e um poeta legendário
Que
nem o tempo causou o estronco.
Eles
dois, não morreram reunidos,
Porém
hoje se escutam os gemidos,
Do
poeta “Debaixo do tamarindo”.*
Este
velho parceiro de outrora
Muita
vezes ficou de hora em hora
Escutando
no verso a morte rindo.
.
Gilmar
Leite
*Titulo
do Soneto do Poeta
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