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domingo, 8 de abril de 2012



       Consciência de Valores

Sinto as flores sutis da consciência
Espargindo o meu plácido valor,
Pois eu sei a grandeza do amor
Que floresce meu ser por excelência.
Sempre vejo no campo da existência
A ternura febril do coração,
Navegar a minha alma com paixão
Conduzindo meus atos de verdade,
Levantando a bandeira da bondade
Tendo o mastro mostrando a doação.

Sempre vejo no céu dos meus valores
A clareza das minhas atitudes,
Certos passos buscando as plenitudes
Como o vôo dos pequenos beija-flores.
Sempre oferto meus dúlcidos fulgores
Sem a trava da pérfida arrogância;
A minha alma possui doce fragrância
Das orquídeas sutis da liberdade,
Onde a essência da vida sempre invade
Os desejos dos sonhos da infância.

Não preciso viver tal qual mendigo
Que suplica uma esmola de carinho,
Pois eu sei da grandeza do meu ninho,

Nele habita a verdade como abrigo.
Na frieza eu revelo o meu castigo.
Sou a luz pra quem busca o coração;
Meu orgulho se faz na comunhão,
Na divisa dos sonhos conquistados,
Pra voar sobre os campos perfumados
Conquistando com outro a imensidão.

Serei sempre vivaz no meu conceito
Pra subir na montanha do meu ser,
Pois na vida acredito que o prazer
É mostrar a grandeza que há no peito.
Não me sinto no palco do perfeito
Busco sempre degraus na consciência,
Onde a vida promove a transparência
Nas pequenas ações do dia a dia,
Promovendo a bondade com magia
Revelando da vida a sua essência.

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