Debaixo do Tamarindo
(Memorial Augusto dos Anjos)
Minha
Alma
Há tantas
coisas lindas que sei pouco
Apenas
sinto-as dentro do meu peito:
São
sentimentos livres, sem conceito,
Um
mar de versos que me deixa louco.
Às
vezes, sinto o meu ser ficar oco,
Na
solidão de Augusto sobre o leito,
Porém,
os Anjos apontam um jeito,
Para
fazer dos versos, meu reboco.
Surgem
crepúsculos sobre minh’alma!
Mas,
de repente a aurora me acalma,
Com
reflexos dos beijos da esperança.
Na
procela e na brisa em calmaria,
Vou tecendo o passar do dia- a- dia,
Com
as agulhas do meu ser criança.
Gilmar
Leite
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