Tamarindo de Augusto dos Anjos
Na
Sombra de Augusto
Entre
as sombras escuras do eu profundo
Encontrei
o Augusto em meu caminho;
Os
seus versos furaram como espinho,
E, sua
sombra clareou o meu mundo.
Os
seus vermes pra mim foi o bem fecundo,
Despertando
do caos um Ser do ninho;
E o “Monólogo”
eu li bem baixinho,
Pra
descobrir o meu estro num segundo.
Vi o
medo nas “Cimas do Destino”
E
lembrei-me dos tempos de menino,
Sem
temer de encontrar a “dor chorando”.
Refletindo,
meu verso fez um arco,
E agradeço
ao poeta de Pau D’Arco,
Pela
sombra do Eu me iluminando.
Gilmar Leite
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