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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Tamarindo de Augusto dos Anjos


           Na Sombra de Augusto

Entre as sombras escuras do eu profundo
Encontrei o Augusto em meu caminho;
Os seus versos furaram como espinho,
E, sua sombra clareou o meu mundo.

Os seus vermes pra mim foi o bem fecundo,
Despertando do caos um Ser do ninho;
E o “Monólogo” eu li bem baixinho,
Pra descobrir o meu estro num segundo.

Vi o medo nas “Cimas do Destino”
E lembrei-me dos tempos de menino,
Sem temer de encontrar a “dor chorando”.

Refletindo, meu verso fez um arco,
E agradeço ao poeta de Pau D’Arco,
Pela sombra do Eu me iluminando.

                                        Gilmar Leite

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