Oito
anos
Oito
anos, duas bêbadas, aguentei!
Nos
botecos, nos bares, nas festanças,
A
bebida jamais encheu as panças
Até
hoje não sei, como eu suportei.
Sempre
tomar mais uma era a lei;
A
bebida dando rumo às andanças;
Eu
dizia muitas vezes: tu não cansas?
Respondia:
“agora foi que eu comecei”.
Quanto
mais o etílico subia
Mais
pressão sobre mim sempre caía
De
cobrança, ciúme e possessão.
De
repente, dei um salto trapezista,
Minhas
asas poéticas e artista
Conseguiram
fugir da vil pressão.
Gilmar Leite
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