Saudades
do Pajeú
Pajeú, a saudade que escorre no peito
Me afoga nas águas da melancolia,
Quando me lembro da enchente de poesia,
Deslizando no dorso do encantado leito.
Me afoga nas águas da melancolia,
Quando me lembro da enchente de poesia,
Deslizando no dorso do encantado leito.
Sobre minha memória, inda sinto o efeito,
Das poéticas noites de muita boemia,
Embalada ao som de alguma cantoria,
Onde o vate cantava seu verso perfeito.
Das poéticas noites de muita boemia,
Embalada ao som de alguma cantoria,
Onde o vate cantava seu verso perfeito.
Guardo dentro do coração doce lembrança,
Dos mergulhos da minha época de criança,
Sobre as águas que passavam em turbilhão.
Dos mergulhos da minha época de criança,
Sobre as águas que passavam em turbilhão.
Hoje vivo afogado num triste desgosto,
Vendo o rio da saudade transbordar o rosto
Inundando o meu peto de recordação.
Vendo o rio da saudade transbordar o rosto
Inundando o meu peto de recordação.
Gilmar Leite.
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