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quinta-feira, 31 de maio de 2012
Desprendimento
Soneto em parceria dedicado a Linda Passos
Como vim para o mundo ser ter nada!
Também não levo nada após a vida;
Trouxe apenas minh’alma enternecida,
Deixo aqui, algum verso em revoada! *
Não me vale a nobreza inventada!
Vim pra terra descalça e bem despida;
Nenhum bem vou levar na minha ida,
Fica a arte na voz, por mim cantada. **
Deixo o amor, a justiça e a bondade!
Levo apenas os lírios da vaidade,
Dos meus versos falando da criança. *
Ficarão os meus atos de humildade!
Vão comigo os fulgores da verdade,
Construídos com luzes da aliança. **
*Gilmar Leite
**Rachel Rabelo
Poeta, Declamador,Professor (UFPB),Pesquisador em Literatura,Filosofia e Educação.
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