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sábado, 24 de setembro de 2011


            
            Louvação Poética

            (Soneto dedicado ao Poeta/Companheiro Gilmar Leite)

O teu verso repleto de beleza,
Decantando meu corpo com carinho,
Tem a luz que fecunda sutileza
Da brancura fantástica de um linho.

Nos detalhes, expõe graça e grandeza!
Um soneto alegrando meu caminho,
Perfumando com ares de certeza
Os desejos libertos desse ninho. 

O teu beijo faz nascer nova flor
E sepulta no chão seco da dor
O retrato sem cor da solidão.

O meu ser com o teu faz melodia;
Um cantar soberano de magia
Que nos cobre com plumas da união.

                                                           Rachel Rabelo

           Conchas de Anjo
                              À poetisa/companheira Rachel Rabelo

Como as pérolas das ostras delicadas
Que residem nas águas cristalinas,
Os teus seios são conchas pequeninas
Enfeitando tuas formas encantadas.

As auréolas são luzes rodeadas
Clareando expressões puras, divinas,
Onde os seios são flores campesinas
Com orvalhos de cores enfeitadas.

Resplandece nas curvas dos teus seios
O fulgor dos jardins quando estão cheios
Dos sutis beija-flores campesinos.

O teu corpo, de formas divinais,
Tem cravado dois plácidos cristais,
Que são dúlcidos montes pequeninos.

                                                                Gilmar Leite

sábado, 10 de setembro de 2011


            
              Cantigas Madrigais
                               À poetisa Rachel Rabelo

As cantigas que pulsam sutilmente
Nas cavernas do meu peito cantante
São serenas toadas delirantes,
Afagando o meu corpo levemente.
As sonatas que beijam docilmente
Sobre a taça da flor do sentimento
Com mil tons delicados como o vento
Sobre a forma da brisa matutina
São imagens da música divina
Que me deixa feliz e mais atento

Os mil sons orquestrados no meu Ser
São carícias nos campos dos sentidos;
As delicias mostrada em sustenidos
Deixam meu coração enternecer.
As sinfônicas canções do alvorecer
Que revelam cantigas magistrais
São sutis como os toques dos cristais
Envolvendo o meu peito musical
Com levezas do acorde natural
Revelando os sentidos matinais.

As cantatas das noites seresteiras
Embaladas de doces acalantos,
São canções de mamãe soltando cantos
Balançando os meus sonhos altaneiros!
Os delírios dos beijos primeiros
Na sutil melodia das paixões,
São cantigas dos loucos corações
No compasso dos beijos e afagos
Despertando nos corpos lindos lagos
Com cascatas febris das sensações.

As melódicas vozes dos carinhos
Embaladas nos cantos dos amantes,
São fulgores dos lindos diamantes
Cintilando canções em burburinhos!
As toadas brilhando nos caminhos
Duma orquestra de pássaros pequenos
Se misturam com os plácidos serenos
Nas auroras dos tempos invernais
Despertando no peito mil pardais
Na seresta dos sonhos tão amenos.