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segunda-feira, 29 de junho de 2015

O Poeta Gilmar Leite declamando o sonento Viagem

O poeta Gilmar Leite declamando o poema Lágrimas de Deus

domingo, 28 de junho de 2015

O poeta Gilmar Leite declamando um poema sobre a poetisa meretriz Severi...

Poeta Gilmar Leite Declamando Na Ilhar Porchart de Rogaciano Leite

domingo, 21 de junho de 2015

Homenagem ao poeta paraibano Augusto dos Anjos

quinta-feira, 18 de junho de 2015




              Coração Corsário

Meu impávido coração corsário
Navegou nas procelas das paixões,
Com a audácia dum revolucionário
Superou as cruéis decepções.

Saqueou e afundou os corações,
Que viviam nas águas do falsário;
Conduziu o navio das seduções
Com as velas do sonho libertário.

Levou tiros de grandes inimigos
Enfrentou vários tipos de perigos
Sem jamais algum dia naufragar.

E está sempre com as velas eriçadas
Pronto para partir pra outras jornadas
Em busca de corações pra ancorar.

                                            Gilmar Leite

Ps: Meu primeiro soneto, o qual, foi musicado por Sales Rocha.

quarta-feira, 17 de junho de 2015




               Nova Caminhada


Enterrei um “amor” lá no passado
No profundo porão do esquecimento;
Ele foi carregado pelo vento
Para um campo deserto e desolado.

Sem razão e sem significado
Não habita meu mundo e sentimento;
O deixei para trás, para o relento...
Seu sentido já está desfigurado.

Sua imagem perdeu-se na memória,
Está morta no sepulcro da história,
E o meu peito hoje vive outra jornada.

Como a fênix renasce mais vigorosa,
A minh’alma gigante e portentosa,
Renasceu pra uma nova caminhada.

                                         Gilmar Leite

segunda-feira, 15 de junho de 2015








                   Estações do Amor 

Quando surge o amor no coração
Desabrocha uma linda primavera; 
Cada flor da paixão logo impera
Exalando o perfume da união.

Quando a seca da vil desilusão
Emurchece o amor, nada prospera,
Desencanta o espinho, grande fera,
Pra mostrar no sentir forte verão.

Velhas folhas do amor se vão ao vento
Num outono, sem flor no sentimento,
Só as árvores desnudas da frieza.

Um inverno congela velhos beijos
Morre a planta febril dos mil desejos
Pra surgir uma nova natureza.

                                          Gilmar Leite

sexta-feira, 12 de junho de 2015

                                       Aurora no Sertão do Pajeú - Foto de Gilmar Leite 
                 

                Desprendimento

Como vim para o mundo sem ter nada,
Também não levo nada após a vida,
Trouxe apenas minha alma enternecida
Deixo aqui algum verso em revoada.

Para o mundo, eu deixo minha estrada,
Dos afetos, da forma mais querida;
Os degraus do sorriso na subida
E o registro do bem na caminhada.

Do sutil coração deixo a riqueza
Dos amigos que fiz com singeleza
Construídos com flores da aliança.

Deixo o amor, a justiça e a bondade,
Levo apenas os lírios da vaidade
De alguns versos falando da criança.

                                               Gilmar Leite

quarta-feira, 3 de junho de 2015




               Flores e Espinhos

Se meus beijos, carinhos e abraços,
Alguns corpos tocaram com afeição;
Foram os dedos sutis do coração
Sendo flores, na forma de alguns laços.

Mas, às vezes, os pés sentem cansaços,
Sobre as pedras da vil desilusão;
É preciso atenção na contramão,
Para não machucar os livres passos.

Meu defeito maior é a paciência...
Esperando que a flor da consciência
Desabroche nas rochas da arrogância.

Neste mundo coberto de armadilhas,
É difícil escolher certeiras trilhas,
Entre espinhos e flores com fragrância.

                                        Gilmar Leite