Bucólico Lirismo
Numa
tarde de abril, sobre uma rede,
Abraçado
com o teu corpo-menina,
Vendo
a chuva, na forma de neblina,
Atirando
alguns pingos na parede.
A
rolinha matava a sua sede,
Sobre
um córrego d’água cristalina;
E a
beleza do sol, sobre a colina,
Parecia
uma voz dizendo: vede!
A
natura exalava um doce cheiro...
Vez
enquanto pousava no terreiro.
Um
sutil sabiá, muito elegante.
Contemplando
a beleza do sertão,
Eu
deixava que a flor da minha mão,
Deslizasse
em teu corpo fascinante.
Gilmar
Leite