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domingo, 19 de outubro de 2014


            Réplica Carinhosa

               Ao Poeta e Companheiro Gilmar Leite


O teu verso recebo com carinho.
Sinto nele o perfume delicado
Que ficou nos lençóis do nosso ninho,
No momento vibrante e encantado.

Nas palavras sensíveis, teu caminho,
Se revela no canto ritmado.
Pelo "bico" sutil dum passarinho
O meu corpo, tão longe, é tocado.

Tem o néctar formoso do viver;
O sentido supremo do querer;
E a magia prazerosa da emoção!

Minha vida refeita ver o amor,
Acenando o adeus pra toda dor
Que um dia torturou meu coração.

                                      Rachel Rabelo

               Lírios de Poesia

                      À poetisa/companheira Rachel Rabelo

Ofereço os meus lírios de poesia
No delírio exalado do meu peito;
É meu jeito mostrar que tenho feito
O perfume que vem da fantasia.

Todo verso que minh’alma  extasia
É magia perfumada sem conceito,
Num canteiro perfeito que eu enfeito
Cada flor de verso com alegria.

Nos meus dedos sutis do coração
Tem canção dos poetas do sertão,
Revelando em sonetos os segredos.

As estrofes são gotas de perfumes
Com os lumes dos lindos vaga-lumes
Clareando a dureza dos rochedos.

                                       Gilmar Leite

quinta-feira, 2 de outubro de 2014


            Lustrais do Coração
                                 Soneto em parceria
Os cristais cintilantes da paixão
São as luzes divinas do querer,
Que iluminam o lustre do teu ser
No palácio sutil do coração.
Nossos corpos bailando no salão;
Belas velas que enfeitam o prazer.
O teu riso reflete sem temer
Os fulgores cadentes da emoção.
Candelabros luzentes dos desejos,
Resplandecem reflexos dos mil beijos,
Clareando um sentir que te ofereço.
Chaminés aquecendo com doçura
Cada toque surgido na candura,
Onde o brilho do amor tem endereço. 
                     Gilmar Leite e Rachel Rabelo
Minha mãe Rita Leite e a sua amiga Lurdes Perazo


              Retrato de Ternura

Quando vejo mamãe fotografada
Sinto o espinho cortante da saudade;
Um sentir melancólico me invade,
Pra deixar as retinas orvalhadas.

A lembrança do seu rosto de fada
Onde eu dava mil beijos de verdade
Faz a vida vencer a tempestade
Revivendo uma época encantada.

Com os olhos abertos ou fechados,
Eu percebo os seus atos fulgurados,
Na moldura do bem feito de flor.

Sempre vejo o retrato da ternura
De mamãe desenhando a arquitetura,
Num projeto de vida com amor.

                                             Gilmar Leite