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domingo, 25 de outubro de 2015
sábado, 10 de outubro de 2015
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Apego
Entre os braços da vida sinto aconchego
Sob as plumas serenas da esperança;
E a minha alma poeta não se cansa
Sobre as brumas felizes do sossego.
Ter a paz, para mim, é um apego!
É a lei desde o tempo de criança,
E o afago da vida é uma dança
Nos lugares sensíveis quando chego.
Coisas simples me prendem me fascinam;
Pois são elas tarefas que me ensinam,
Ofertando a beleza da existência.
Minhas noites têm lírios de acalantos;
O pulsar do viver derrota os prantos;
E na paz, brilha a luz da consciência.
Gilmar Leite
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Autoretrato
Insensato
Sinto
um louco que vive perturbando
Desde
quando me deito, todo o dia,
Eu
procuro entender essa agonia,
E,
confuso não sei para onde eu ando.
Minha
mente só vive perguntando
Mas
me perco, sem ter sabedoria;
Sinto
o louco voraz que me vigia;
Seu
emprego é viver me dominando.
Pra
onde vou ele vai junto de mim;
E,
procuro enganá-lo, por um fim,
Desde
louco que me rouba a razão.
Insensato,
sem lei, sem ser visível,
Este
louco voraz, incorrigível,
Mora
em mim: o seu nome é coração.
Gilmar Leite
Foto de Gilmar Leite
Um Caminho... Uma Luz
Aos poetas: seres de solidão
Dominado, perdido, sem conforto,
Pela sombra voraz da solidão;
No meu peito enfraquece o coração
Não consigo fugir do desconforto.
Eu procuro encontrar seguro porto,
Pra fugir desta negra escuridão;
Mas perdido, num mar sem compaixão,
O meu ser fica um naufrago absorto.
Vergastado no gólgota do peito,
Eu procuro sair de qualquer jeito,
Do pavor que me prega numa cruz.
De repente um conforto me acalenta,
Faz carinhos no peito e me orienta,
Sendo o verso o caminho, minha luz.
Gilmar Leite
Trilhas da Vida
Entre as curvas da vida, dou meus
passos,
Cruzo os mares revoltos, longas
trilhas,
Quebro os ferros das grandes
armadilhas,
E desato do medo os fortes laços.
Não existem nos pés lânguidos
cansaços
Pois escuto uma voz que diz: tu
brilhas,
Tendo o bem e a justiça como
filhas,
Pra vencer as agruras ou
fracassos.
Sempre escuto o cantor da
consciência
Fazer cantos, dizendo que a
existência,
Têm incertezas, prazeres,
desenganos.
Acertando ou errando busco um
jeito
Pra ecoar uma voz do livre peito
Me dizer, seja humano entre os
humanos.
Gilmar Leite
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