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sexta-feira, 15 de maio de 2009

ALMA DE CANTADOR


Sou cantor das belezas do sertão
Andarilho na estrada do destino
Carregando meu sonho de menino
E nos ombros, plangente violão.
Na minha alma carrego uma canção
A herança dos velhos menestréis
Que cantavam nas feiras de cordéis
Os romances de nobres cavaleiros
As bravuras de loucos cangaceiros
Nas batalhas ferinas e cruéis.

Sou poeta do povo do nordeste
Tenho as cores da seca e do inverno
O meu canto retrata um sonho eterno,
Minha voz melodia um som agreste.
A florada é a roupa que me veste
O meu mestre é um velho sabiá
O que canto é somente o meu lugar
Desde as feiras às festas na fazenda
Tendo a noite como uma linda tenda
Vendo o céu num sutil beijo lunar
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Um comentário:

  1. Cheroso, sua poesia é um canto suave que faz bailar a alma, envolve a mente em emoções maravilhosas e nos remete a um mundo belo de recordações!
    Sua "ALMA DE CANTADOR", é luminosa e poeticamente encanta e afasta a dor.
    É uma honra poder fazer parte do seu mundo almístico!
    Beijos iluminados. GDT!

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