Pesquisar Este Blog

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


Quando o amor é regado de respeito
Brota a flor encantada da harmonia

Quando a ética brota o sentimento
Florescendo o jardim da comunhão
Tem sentido o amor do coração
Germinando o viver em passo lento.
Surge a flor do sutil contentamento
Enfeitando a campina da alegria
Cada afeto desperta uma magia
Do sentir que se torna bem perfeito
Quando o amor é regado de respeito
Brota a flor encantada da harmonia

Beija flores no campo do amor puro
Buscam o néctar sutil da segurança
Uma essência serena da esperança
Anuncia certezas para o futuro
O sentir fica sempre mais seguro
Fecundando o viver com fantasia
Cada beijo tem cores de poesia
Enfeitando o pulsar que há no peito
Quando o amor é regado de respeito
Brota a flor encantada da harmonia

Borboletas douradas da paixão
Com cuidados afaga o sonho plácido
O amor com carinho fica cálido
Perfumando o sentir do coração.
Cada ramo entrelaça uma união
Confortando de paz e melodia
Fortalece o amor no dia a dia
Onde o ódio não deve ser aceito
Quando o amor é regado de respeito
Brota a flor encantada da harmonia

Os carinhos se tornam liberdade
Nas campinas silvestre dos valores
A moral se transforma em beija flores
Dando vôos nos campos da verdade.
Um perfume se evola da bondade
Ofertando atenção e moradia
Surge o sol do respeito que irradia
Clareando o viver num tom perfeito
Quando o amor é regado de respeito
Brota a flor encantada da harmonia                         

Um comentário:

  1. Soneto da Dor Oculta

    Quando uma nuvem nômade destila
    gotas, roçando a crista azul da serra,
    umas brincam na relva; outras, tranqüila,
    serenainente entranham-se na terra.

    E a gente fala da gotinha que erra
    de folha em folha e, trêmula cintila,
    mas nem se lembra da que o solo encerra,
    da que ficou no coração da argila.

    Quanta gente, que zomba do desgosto
    mudo, da angústia que não molha o rosto
    e que não tomba em gotas pelo chão,

    havia de chorar, se adivinhasse
    que há lágrimas que correm pela face
    e outras que rolam pelo coração!

    Guilherme de Almeida

    Beijos Poéticos,
    Rachel Rabelo.

    ResponderExcluir

Obrigado pelo comentário