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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Minha mãe Rita Leite (à esquerda) e sua amiga Lurdes Perazo


             Rebento Materno

                           À minha mãe Rita Leite

Hoje, três de dezembro, neste dia,
Minha mãe rebentava para o mundo,
Vinte e seis, foi o ano, o bem profundo,
Que brotou minha flor, com alegria.

Grande luz, confidente e companhia,
Um viver que jamais eu me confundo,
Do sorriso exalava um ser tão fundo,
Cada afago era um mar de poesia.

Eu queria cobrir-lhe de presente,
Mas, seu corpo se faz de mim ausente,
Só me resta o perfume da lembrança.

É e por isso que busco a flor do verso
Pra sentir no meu peito o riso imerso
De mamãe me cobrindo de esperança.

                                                Gilmar Leite

Um comentário:

  1. Um rebento de sentir explodindo pelos dedos sensíveis de um filho cheio de amor, emocionando a quem ler esses versos com o perfume da lembrança.
    Uma homenagem plena a qual com certeza chegou a este ser de luz enchendo-a com o carinho sublime que lhe habita.
    Parabéns pelos rebentos...D.Rita, você e o soneto.

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