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domingo, 23 de agosto de 2015

SOU POETA
Não me defino estritamente como poeta erudito, popular, regional, universal, clássico, do sertão, da cidade...Apenas, defino-me dizendo: SOU POETA.
As poesias que escrevo são sobre as vicissitudes, as alegrias, os prazeres, os tormentos, as relações humana, a natureza, as questões sociais e demais coisas que fazem parte do MUNDO HUMANO,
Seja de um casinha. lá no pé de serra ou dos grande centros, o humano é o mesmo, com suas dúvidas, medos, angústias, incertezas e a constante busca pela felicidade, pautada pela esperança de dias melhores. Nesse embalo, fiz os seguintes soneto:

                Sou Poeta

Meu soneto não tem erudição,
Hermetismo complexo, entendível,
Nele pulsa a constância do sensível
Explodindo de um grande coração.

Cada verso tem lavas de erupção
Da alegria ou da dor perceptível;
Na palavra o sentir se faz visível
Sem buscar o conceito, nem razão.

Quando escrevo não busco referência;
Mas, transborda no verso a existência,
De uma vida que pulsa sentimento.

Eu não sei o poeta que me enquadro,
Sei que apenas no peito tenho o quadro
Onde escrevo o prazer ou o tormento.

                                              Gilmar Leite

          Ser Transcendental
  
Sobre a estética do nada indefinido
Eu desenho meu Ser transcendental,
Com os traços do meu eu original
Sem caminho nenhum a ser seguido.

Sou do mundo, mas não sou construído,
Pela ideia do conceito formal;
Só não sei o que é universal,
Vivo apenas o meu mundo tão vivido.

Rasgo as lógicas daquilo que está pronto;
Só não quero viver andando tonto
Dando passos na estrada do conceito.

Metafísico, meu Ser se renova,
Os meus versos estão dando sempre prova
Do poeta que pulsa no meu peito.




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