Sonhos
Pirilampos
O
silêncio que, fazes sobre mim,
Não
me fere, escuto outras vozes;
Os
meus versos felizes e velozes
Tem
o pouso nas almas de jasmim.
Se
minha alma gentil foi tão ruim,
Comparada
com ávidos algozes,
Para
ti os bondosos são atrozes,
E
por isso o silêncio está assim.
Se
minha alma ficou tão invisível,
Não
machuca o meu coração sensível
Pois
eu sei dos meus voos em outros campos.
Teu
silêncio não meu deixa travoso!
E
feliz, por tido sido tão bondoso,
Vou
voando com sonhos pirilampos.
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