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terça-feira, 26 de janeiro de 2010





Infância Bucólica

No meu tempo de criança
Eu pastorava as ovelhas
Sentia doce centelhas
Numa aurora de esperança
Era um tempo de bonança
Sobre o rio da fanasia
Onde as águas da magia
Com brilhos de inocência
Fecundava a consciência
Dando beijos de poesia.

Corria nos campos vagos
No meu cavalo-de-pau
Não sabia o que era o mau
Os ventos eram os afagos
Mergulhava em doce lagos
Adorava  as pescarias
Contemplava as calmarias
Numa tarde de arrebol
Vendo falecer o sol
Nas auroras do meus dias.

Subia nas goiabeiras
Buscando frutas maduras
Num tempos de aventuras
Cobertas  de brincadeiras
Para mim as ribanceiras
Era um mundo encantado
Que eu cruzava lado a lado
Pra desvendar os segredos
Andando sobre os lajedos
Ou cruzando o rio a nado.

Era um mundo de pureza
Ao redor dos passarinhos
Sentindo ternos carinhos
Dos beijos da natureza
No peito tinha a certeza
Da vida sem o rancores
Onde sonhos beija-flores
Beijavam com afeição
As pétalas do coração
Sugando puros amores.

3 comentários:

  1. A feição poética de um doce sonho vivido na realidade suave da meninice de um sertanejozinho já vibrando vitórias adultas e sentindo a natureza lhe sussurar ao ouvido, dizendo: és um poeta parido pro mundo!
    Lindo poema, Poeta!
    Beijos,
    Rachel Rabelo.

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  2. POETA, MI DIZ UMA COISA,
    JÁ TÁ NEVANDO NA SERRA DO TEIXEIRA TÁ ?
    TÔ DOIDIM PARA IR ESQUIAR NA NEVE, DESVIANDO
    DA MACAMBIRA E XIQUE XIQUE.

    macambira[ motel de preá]
    brasilia df

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  3. Olá Gilmar,

    Infância mais rica que a tua,
    Eu ainda estou é p'ra ver!
    Mergulhando nos doce lagos,
    Esperando o sol falecer...
    Tua vida foi um leito de poesia,
    Só doido é que não queria,
    As delícias do teu viver.

    Linkei você no novo blog que criei sobre cordel.
    Blog:cordeldesaia

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