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domingo, 14 de março de 2010

O poema logo abaixo é dedicado ao amigo Antonio Pereira.
O Cantador/Uirapuru da Amazônia

Meu Canto Uirapuru

O meu canto uirapuru
É suave como a flor
Tem a pétala do amor
O fulgor do riso nu.
Nele mostro o sonho azul
Deixando em silêncio a mata
Com acordes em cascata
Escorrendo dos meus dedos
Mostrando sutis segredos
Num concerto em sonata.


O meu canto igarapé
Com seu brilho cristalino
Tem pureza de menino
A grandeza de um pajé.
Nele mostro a flor mulher
Exalando mil encantos
A floresta com seus cantos
A bravura dos guerreiros
A força dos curandeiros
E os doces acalantos.


O meu canto tem mistério
Do coração da floresta
Cada tom tem uma aresta
Onde o amor é o império.
A beleza eu levo a sério
Na minh’alma enternecida.
Meu cantar tem a partida
Nas águas da esperança
Levando a flor da criança
Na correnteza da vida.

3 comentários:

  1. Que belo, Gilmar!

    Como é bom te ler, poeta! Lindos poemas, lindo blog!

    Parabéns, amigo, pelo teu talento e sensibilidade!

    Beijos com grande admiração
    Cláudia Magalhães

    ps: Tem conto novo no blog, passa lá, amigo. É, sempre, uma honra a sua visita!

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  2. Cheroso, é maravilhoso ver essa amizade florando e exalando poesia, musicalidade, encantamento...Antonio Pereira é um rio que derrama doçura e sentimentos nas águas musicais que nos oferta incondicionalmente...Você, pela sensibilidade rica, a qual habita em todo seu ser, nos presenteia com esse arrebol de palavras iluminadas!
    É muito bom poder viver e fazer parte disso tudo!
    Beijos poéticos,
    Rachel Rabelo

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