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sexta-feira, 30 de abril de 2010



Lírio da Inocência

Sobre o cálice da vida perfumada
Onde o néctar revela seus primores
Os pequenos dourados beija-flores
Tomam banho na flor mais orvalhada.
A pureza da cor bem delicada
Abre a pétala mostrando sua essência
A candura do amor mostra excelência
Exalando o perfume da esperança
No jardim encantado da criança
Encontramos o lírio da inocência.

Na criança floresce a flor mais pura
No jardim encantado do seu riso
Demonstrando o fulgor do paraíso
Que se mostra com plácida candura.
O perfume que exala com ternura
Vem da flor delicada da existência
Exalando do céu da consciência
O amor, a bondade, numa trança,
No jardim encantado da criança
Encontramos o lírio da inocência.

É um Ser pequenino, de grandeza;
A semente encantada do mistério;
Quando brota demonstra nobre império
Revelando o fulgor da natureza.
O seu brilho demonstra só nobreza,
Não se afirma com fúria insistência;
Seu amor sempre escorre com fluência
Entre os galhos da vida numa dança;
No jardim encantado da criança
Encontramos o lírio da inocência.

Nós adultos, cobertos de defeitos,
Com punhais apontados para o mundo,
Não vivemos na luz o bem profundo
Pois corremos caminhos imperfeitos.
Rodeados de loucos preconceitos
Somos cegos na luz da existência;
Basta olhar a criança na essência
Exalando a bondade com pujança;
No jardim encantado da criança
Encontramos o lírio da inocência.

Ps: o mote é meu

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