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domingo, 23 de maio de 2010



          “Pajeú das Flores”

                                           Ao poeta Dedé Monteiro 

Oh! Meu lírico “Pajeú das Flores”,
Teu jardim encantado de poesia
As abelhas do verso e da magia
São os nobres poetas cantadores.
No teu cálice poemas multicores
Mostram verves beijando a sutileza;
Sobre as pétalas sutis da natureza
Onde estão os perfumes delicados
Dos poetas que são seres alados
Dando vôos sobre o campo da beleza.

Sobre a seda das flores perfumadas
Lindos versos exalam seus odores
Que são pingos dos dedos trovadores
Com fragrâncias sutis, sofisticadas,
Os poemas são gotas orvalhadas
Entre os ramos febris do coração
Dum poeta que canta uma canção
Perfumada com tons de singeleza
Despertando na calma natureza
O bucólico mundo de Cancão.*

Borboletas azuis em seus bailados
Entre as cordas dum sábio menestrel
São os versos suaves como mel
Nos acordes dos cantos improvisados.
Colibris pequeninos e dourados
São palavras poéticas reluzentes
De poetas plantando mil sementes
Sobre o campo sensível dos sentidos
Pra deixar lindos sonhos coloridos
Sobre as margens do rio em vertentes.

Lindo mundo do “Pajeú das Flores”
São voláteis os versos encantados
Os teus cantos nos deixa perfumados
Pelos versos floris dos cantadores
Teus poetas revelam mil fulgores
Do jardim delicado da existência
Onde a vida revela com fluência
O perfume sublime da poesia
Despertando os sentidos com magia
E mostrando a beleza em sua essência.

* Cancão: João Batista de Siqueira - Poeta de São José do
   do Egito, Pe. Sua poesia de forma sofisticada pintou a pai-
   sagem sertaneja com todas as cores. Neste blog tem um
   poemas dele. Está no arquivo

Um comentário:

  1. Eta Poeta arretado de sensível.
    Aberto a percepção do mundo,
    desse grande diamente que é nosso fundo.
    Seus "versos são suaves como mel".

    Parabéns Gilmar pela sua criatividade e belas palavras que nos causam uma percepção sinestésica!!

    Seu fã, Moal Jr.

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