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segunda-feira, 9 de maio de 2011



             Visão do Coração


Na dureza da rocha vejo a flor
E nas noites percebo as auroras
Nos espinhos encontro o tom das floras
E no pranto descubro a luz do amor.

Entre as réstias do riso vejo a dor
Num ocaso de vidas mundo afora,
E percebo o sertão na voz canora
Quando o verso revela o cantador.

Sob a pedra vejo um veio cristalino,
E no mundo, percebo a luz menino,
Espargindo esperança na escuridão.

E nas curvas sem planos do invisível,
Todo dia eu descubro um Ser sensível,
Aumentando a visão do coração.

2 comentários:

  1. No pulsar, de sentimentos cristalinos, do nobre SER poeta, derrama-se mais um grandioso soneto, transpirando a sensibilidade desnudada pela inspiração que brota através da luminosidade celeste do olhar que abre os "cílios" do seu coração e do amor!
    Saudações e beijos poéticos.

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  2. Ps.: Sucessos na vendagem do seu terceiro livro através de mais um espaço da cultura e da poesia.

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