Visão do Coração
Na dureza da rocha vejo a flor
E nas noites percebo as auroras
Nos espinhos encontro o tom das floras
E no pranto descubro a luz do amor.
Entre as réstias do riso vejo a dor
Num ocaso de vidas mundo afora,
E percebo o sertão na voz canora
Quando o verso revela o cantador.
Sob a pedra vejo um veio cristalino,
E no mundo, percebo a luz menino,
Espargindo esperança na escuridão.
E nas curvas sem planos do invisível,
Todo dia eu descubro um Ser sensível,
Aumentando a visão do coração.
No pulsar, de sentimentos cristalinos, do nobre SER poeta, derrama-se mais um grandioso soneto, transpirando a sensibilidade desnudada pela inspiração que brota através da luminosidade celeste do olhar que abre os "cílios" do seu coração e do amor!
ResponderExcluirSaudações e beijos poéticos.
Ps.: Sucessos na vendagem do seu terceiro livro através de mais um espaço da cultura e da poesia.
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