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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

      Braúna do Peito

Como a velha braúna do sertão
Que resiste ao rigor do sol ardente,
O meu peito se mostra resistente
Enfrentando um desértico verão.

Ele é lírico em qualquer estação,
Tem um tronco feliz e sorridente,
Os seus galhos estão para o nascente
Com os frutos sedosos da paixão.

Os ramais estão sempre estendidos,
Ofertando os abraços mais floridos
Entre os beijos da paz e comunhão.

Nele habita cantantes passarinhos
Que felizes namoram, fazem ninhos,
Ofertando a mais lírica canção.

                                   Gilmar Leite






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