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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Debaixo do Tamarindo 
(Memorial Augusto dos Anjos)
 
 
           Minha Alma


Há tantas coisas lindas que sei pouco
Apenas sinto-as dentro do meu peito:
São sentimentos livres, sem conceito,
Um mar de versos que me deixa louco.

Às vezes, sinto o meu ser ficar oco,
Na solidão de Augusto sobre o leito,
Porém, os Anjos apontam um jeito,
Para fazer dos versos, meu reboco.

Surgem crepúsculos sobre minh’alma!
Mas, de repente a aurora me acalma,
Com reflexos dos beijos da esperança.

Na procela e na brisa em calmaria,
Vou tecendo o passar do dia- a- dia,
Com as agulhas do meu ser criança.

                                     Gilmar Leite
 

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