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terça-feira, 22 de maio de 2012


         Canto de Ternuras

                              À malunga/cantadeira Mônica Albuquerque

Sinto o peito pulsando mil cantigas
Dos concrizes cantando em serenatas
Os orvalhos descendo em cascatas
Dando beijos nas flores mais amigas.
Sinto as vozes das músicas antigas
Renovando o meu peito cantador
Cada tom com ternuras duma flor
Transformado num plácido acalanto
Onde o riso ofusca a dor pranto
Ofertando uma orquídea de amor.

Sinto a vida brilhando nos meus dedos
Nas canções do meu tempo de criança
Quando o sol fulgurava uma esperança
Na ternura dos dúlcidos brinquedos.
Hoje o canto demonstra meus segredos
Quando o peito se faz em cantorias
São as minhas serenas alegrias
Dedilhadas nos tons da liberdade
Revelando minh’alma com verdade
Como o sol quando surge com magias.

Um comentário:

  1. Puxa vida!!! Nem sei o que dizer diante de tanta delicadeza. Obrigada por este carinho que tanto me enche de coragem pra continuar cantando!!!

    Monica Albuquerque

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