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domingo, 22 de maio de 2016
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Saudades
do Pajeú
Pajeú, a saudade que escorre no peito
Me afoga nas águas da melancolia,
Quando me lembro da enchente de poesia,
Deslizando no dorso do encantado leito.
Me afoga nas águas da melancolia,
Quando me lembro da enchente de poesia,
Deslizando no dorso do encantado leito.
Sobre minha memória, inda sinto o efeito,
Das poéticas noites de muita boemia,
Embalada ao som de alguma cantoria,
Onde o vate cantava seu verso perfeito.
Das poéticas noites de muita boemia,
Embalada ao som de alguma cantoria,
Onde o vate cantava seu verso perfeito.
Guardo dentro do coração doce lembrança,
Dos mergulhos da minha época de criança,
Sobre as águas que passavam em turbilhão.
Dos mergulhos da minha época de criança,
Sobre as águas que passavam em turbilhão.
Hoje vivo afogado num triste desgosto,
Vendo o rio da saudade transbordar o rosto
Inundando o meu peto de recordação.
Vendo o rio da saudade transbordar o rosto
Inundando o meu peto de recordação.
Gilmar Leite.
terça-feira, 17 de maio de 2016
Masturbação
Eu
masturbo meu sexo com leveza
Deslizando
as carícias sobre a flor;
Na
procura da verve sem pudor
Pra
sentir o prazer com grandeza.
Eriçado,
meu sexo, com destreza,
Anuncia
um soneto sem ter dor,
Todo
corpo explode num tremor
Quando
os dedos deslizam sutileza.
Passo
as mãos nos lugares mais vibrantes;
Do
latente, mil versos fulgurantes,
Estremecem
meu corpo de emoção.
De
repente do sexo do meu peito
Um
delírio sem medo e preconceito
Faz
o verso escorrer do coração.
Gilmar Leite
Orgasmo
No
meu corpo, delírios envolventes,
Deixam
o sexo pulsando mil desejos;
Abro
a boca, percebo loucos beijos,
Mergulhar
nos meus lábios reluzentes.
A
minha carne em vibrações silentes
Faz
o peito brilhar grandes lampejos;
A
palavra carnal desperta ensejos
Na
volúpia dos versos mais ardentes.
Eu
mergulho no sexo da poesia,
E
cavalgo sentindo uma estesia,
Deixar
todo meu corpo mais maneiro.
E
desmaio no peito do meu verso
Transbordando
o delírio submerso
Num
orgasmo poético, por inteiro.
Gilmar Leite
Dormir Conchinha
Como
é bom dormir fazendo conchinha
Bem
enrolado, num abraço corporal,
Sentir
a flor do perfume carnal
Do
anoitecer, até de manhãzinha.
Como
é bom sentir a pele juntinha
Sob
o lençol no afago emocional,
Tendo
a brisa do beijo natural
Sobre
o corpo de maneira mansinha.
Bom
demais, dormir feito caracol,
Onde
os corpos debaixo do lençol
Forma
a rosca abraçada do desejo.
Mesmo
quando o sol pinta sua aurora,
Como
é bom acordar, sem ter demora,
Entre
os raios sutis de um longo beijo.
Gilmar Leite
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