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sábado, 14 de maio de 2016



                           Oito anos

Oito anos, duas bêbadas, aguentei!
Nos botecos, nos bares, nas festanças,
A bebida jamais encheu as panças
Até hoje não sei, como eu suportei.

Sempre tomar mais uma era a lei;
A bebida dando rumo às andanças;
Eu dizia muitas vezes: tu não cansas?
Respondia: “agora foi que eu comecei”.

Quanto mais o etílico subia
Mais pressão sobre mim sempre caía
De cobrança, ciúme e possessão.

De repente, dei um salto trapezista,
Minhas asas poéticas e artista
Conseguiram fugir da vil pressão.

                                        Gilmar Leite

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